sábado, 9 de março de 2013

Capítulo II - O que faz um veleiro seguro - fibras

Já foi considerada na primeira parte a segurança estrutural por meio de reforços em fibra de carbono , kevlar e fibra de vidro. Fundamentalmente, além das diferentes propriedades dos materiais que farão parte do compósito,  o custo agregado é fator preponderante no processo de escolha dos materiais.  No quesito custo, o kevlar pode chegar facilmente a valores em torno de R$ 50,00 o metro quadrado, a fibra de carbono a R$ 160,00, e a fibra de vidro a R$ 15,00, entretanto cada fibra tem sua característica predominante.Por exemplo, as fibras de aramida, conhecidas comercialmente por Kevlar, Twaron, tem excelente resistência a impactos de alta velocidade, podendo ser submetidas a estes esforços  com superioridade , se comparadas à fibra de vidro, ou mesmo a fibra de carbono. Esta é a razão principal da utilização destes tecidos em coletes balísticos. a fibra de carbono, cuja densidade é muitas vezes menor que o aço, tem resistência à tração que pode chegar a cinco vezes o valor obtido do aço, com bitolas semelhantes.



   Fora as laminações de reforço, a própria estrutura geométricas dos reforços de laminação e fixação de camas e anteparas são  fundamentais para conferir ao veleiro uma rigidez estrutural que transforme o casco como um bloco único.A associação destes materiais é vantajosa para veleiros, submetidos a tensões diversas em áreas do casco, exigindo reforços estruturais que possam resistir às exigências de uma regata, por exemplo. O prórprio fabricante dos veleiros Fast, na década de 90, já utilizou com sucesso reforços neste sentido em veleiros nacionais voltados para a área competitiva.
imagem: Regata Sava Clube

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